Solo

Você já se perguntou a diferença entre as mais belas melodias e uma grande reunião de barulhos? Em Solo, somos apresentados a instrumentos musicais que, querendo seu momento de maior brilho – um longo e detalhado solo –, acabam produzindo um caos sonoro completo! Saxofone, guitarra, piano, clarinete… e muitas outras estrelas que não podem faltar em grandes orquestras decidem fazer um show de muita personalidade e acabam percebendo a importância de saber ouvir e dar espaço ao outro para que haja, na música e em si, harmonia. Mas quem conseguirá ordenar tão bem esses instrumentos?

Traduzindo a essência sonora da obra de Phellip Willian, Thiago Souto brinca com onomatopeias e sons que quase podem ser ouvidos durante a leitura: o conjunto da obra penetra o imaginário infantil, expandindo seu repertório em um campo artístico tão cotidiano e, ao mesmo tempo, pouco explorado em suas potencialidades. Solo, em sua completude, é um convite irresistível ao mundo da música e ao reconhecimento necessário da harmonia.